quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ballet, poesia, piano, tantra...

"Sento ao piano na segunda-feira de manhã depois de tanta purificação, vasculho e deleitação vivida. Penso então que agora tenho de estar de volta à nossa ilusória realidade, pois o mundo tem pressa de sei lá o quê e, por melhor que meu final de semana tenha sido, agora é hora de lidar com a subsistência e deixar um pouco de lado a palavra sem o prefixo. O quão distante do mundo, tudo o que a gente fez no final de semana às vezes nos parece ser.

De repente, ao começar o trabalho musical, noto de uma maneira nunca antes sentida que preciso manipular cada som produzido de maneira de fato “corticalizada” ou, caso contrário, nada acontece de belo. Nada é transmitido. Há de se envolver com as frases, passar por cima da música e deixar com que ela passe por cima de mim, girar, rodopiar, gritar, seguir a dança da própria frase musical, receptivo e ativo ao mesmo tempo. Equilibrio entre ação e inação. Mexer nos gestos, reinventar outros que não ousava me permitir antes. Mergulho na minha intuição de maneira nova. Cada frase tem seus centros energéticos, seus chakras sonoros. É preciso acordá-los. Se apropriar do teclado, da idéia, assumir, não ter medo de experimentar. Encostar no instrumento de leve, quase como alguém que resvala a pele de uma pessoa, fazê-lo cantar, vibrar. Tudo que vibra e palpita está vivo, está presente e assim se faz ouvido. Caso contrário estaria eu aqui com meu bla-bla-blá de notas e o público lá com seu barulho mental que não permite entrada de nada.

Meu querido Saananda, que já veio ao mundo com nome de anjo. Saananda deve ter boa intimidade com o grão-tinhoso, o outro anjo dos abismos insondáveis. Instigador sagáz, força plutônica para lidar com tanta lama humana. Implode e reconstrói com maquinaria pesada. Gabriel às vezes aparece também e nos sorri, aceita o que é fato e nos auxilia a “deixar subir”, nos leva ao céu. Respostas cirúrgicas, palavras de conforto e de provocação se entrelaçando num balé novo. Um balé que traz respiro puro. E no rosto das pessoas um alívio finalmente. É novo, estranho e não se sabe como se chegou ali. Só se sabe de uma coisa: já não há mais caminho de volta. Afinal a escolha se torna viver ou cegar, clareza ou obscuridade, verdade completa ou máscara frágil.
Quanta gratidão sinto por esse professor e por todos vocês parceiros dessa viagem assustadoramente boa. Que felicidade é estar cercado de coragem e amor. Sede de vida autêntica e troca humana que seja de fato humana. Muito obrigado a todos pelo privilégio de encontrar um caminho para o meu crescimento nesse mundo de mistério. Até o nosso próximo encontro mágico.
Beijos,
Do amigo Felipe" (pianista, poeta, querido, integrante do Laboratório Intermediário de Formatividade Tântrica).

foto: Ballerina Project

terça-feira, 19 de julho de 2011

Depoimentos: Laboratório de Formatividade Tântrica

"Tive a oportunidade de participar de um dos Laboratórios de Formatividade Tântrica da Companhia do Ser e confesso que a experiência me deixou extasiada. Muito se fala sobre o Tantra, mas pouco do que vemos se compara a ter essa vivência e poder desfrutar do real significado desta palavra. Agradeço à todos que estiveram presentes e compartilharam dessa linda viagem comigo e espero em breve poder participar de um novo encontro. Beijo à todos e em especial um grande beijo para o nosso querido Saananda !!!" (Cibele Santos)

Curso de Tarot: Veet Pramad na Companhia do Ser!

Um curso de Tarot Terapêutico como instrumento para sintonizar a pessoa com a sua essência, e identificar, entender e desativar padrões de comportamento que impedem a realização pessoal, e poder utilizá-lo profissionalmente. Veremos slides de 8 baralhos diferentes (Marselha, Waite, Mitológico, Osho Zen, etc), com especial atenção para o de Aleister Crowley, um tarô atual elaborado segundo os princípios do novo paradigma aquariano. Pramad é um estudioso do tarot desde 1980, criou em 1987 o conceito de TARÔ TERAPÊUTICO a partir de várias escola: Osho, bioenergética, processo Fisher-Hoffmann, e de suas vivências em dez anos de viagens pelo Oriente, México, Peru, entre outros.

Veet Pramad: Sistematizou sua visão no livro “CURSO DE TARÔ E SEU USO TERAPÊUTICO” editado em espanhol e em português pela Editora Madras. Faz do Tarô um instrumento para sintonizar a pessoa com a sua essência, e identifica e ajuda a resolver padrões de comportamento que impedem a realização pessoal. Integrando a numerologia e o Tarô Terapêutico, proporciona uma nova ferramenta para calcular, compreender e aproveitar os ciclos numerológicos da pessoa no livro “TARÔ E NUMEROLOGIA. DESAFIOS E LIÇÕES DE VIDA” disponível em espanhol e em português. Fundou a ESCOLA INTERNACIONAL DE TARÔ TERAPÊUTICO com alunos na Espanha, Portugal, México, Chile e Brasil. Colabora regularmente com varias revistas como “Osho Times” e “El Buscador” da cidade de México e Guia Lotus de Brasília. Autor de vários contos infantis prepara o lançamento do 1º volume de “Crônicas do Caminho” um romance autobiográfico.

Mais informações clique aqui.

Libertando a Energia Reprimida - o caminho para o êxtase

Nossos sentidos contêm energia - a necessidade de chorar ou rir, de se mover e tocar, de expresar raiva ou sentimentos ternos do coração. Se essa energia é reprimida, fica armazenada no corpo, particularmente nos músculos que formam a camada intermediária entre o seu interior e a superfície. Frequentemente, ao relaxarmos nossos músculos, conflitos e lembranças escondidas e outros tipos semelhantes de energia emocional bloqueada começam a emergir do nosso subconsciente. Isso acontece quando, por exemplo, as pessoas começam algum tipo de programação de exercícios ou recebem uma massagem profunda - lágrimas podem brotar, lembranças podem surgir em grande quantidade, medos secretos podem vir à tona. (...)

Para o Sexo Elevado, essa liberação é da maior importância. Quanto mais você for capaz de libertar-se emocional e fisicamente, mais expandirá sua capacidade de vivenciar o prazer do orgasmo. A fluidez emocional e sensual é a linguagem da relação sexual. Você não pode ser orgásmico com relação ao amor se não puder sê-lo com relação à raiva ou à alegria. Isso signifca a expressão e liberação da energia emocional que se forma. (...)

O encouraçamento de nossos corpos inibe a expressão plena de nossa sexualidade, e, para nos tornarmos amantes vibrantes, precisamos remover, gradativamente, essa obsoleta camada de proteção. Quando isso é feito de maneira segura, soltar nossos corpos e expressar nossos sentimentos pode ser divertido e muitas vezes corresponde a deixar tudo fluir numa grande dança de liberação. Esse estado vibrante e alegre é o caminho para o êxtase."

(Margo Anand, A Arte do Êxtase - Os Princípios da Sexualidade Sagrada)