quarta-feira, 30 de março de 2011

O curso mais tradicional da casa... Yoga Massagem Ayurvédica

A Yoga Massagem Ayurvédica foi criada e desenvolvida pela indiana Kusum Modak. Através do encontro com o mestre Iyengar, um dos maiores divulgadores e reconhecido mestre de Yoga na Índia e em todo mundo, Kusum tornou-se sua discípula dando início assim a uma caminhada de disciplina diária, com mais de 20 anos de prática de Yoga em Pune-Maharastra, na Índia. O segundo encontro foi com o mestre Limaye, homem simples, profundo conhecedor da arte da Massagem, que com sua sensibilidade e sabedoria, despertou essa poderosa força de cura em Kusum, introduzindo-a nos caminhos da Massagem.

Assim nasce a Yoga Massagem Ayurvédica, uma mistura da tradicional Massagem Ayurvédica com movimentos e conceitos de cura da Yoga.

Gabriel Saananda conheceu Kusum Modak em 1993, quando morou na índia por quase um ano. Conhecedor de várias técnicas de massagem e de terapias psicossomáticas, rapidamente absorveu este método, transformando-o num estilo próprio, no qual a compreensão do tratamento vem do reconhecimento das estruturas emocionais dos clientes. Seus cursos transmitem permanentemente esta visão da Anatomia Emocional, sem perder a base do estilo de Kusum Modak.

O curso introduz conceitos de leitura corporal, liberação miofascial e de uso da respiração na massagem, acrescentado a este método ferramentas úteis que melhoram expressivamente os resultados desta massagem. Totalizando 36 horas/aula, este curso simples e prático dará a você uma visão ampla deste sistema, bem como a prática desta arte-técnica.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Depoimentos Carnaval: abuso moral e gema dos dedos


Chique!
Aproveitando o tempo que surgiu para mim esta manhã e mais este e-mail de amor e gratidão do grupo, venho compartilhar o renascimento de minha filha quando do meu retorno aqui em Belo.

De presente, no nosso encontro tântrico, curei algumas cicatrizes do que eu, internamente, só consegui interpretar como "abuso moral" em meu coração.

Denominei pra mim abuso moral as palavras mau ditas, que são ditas contra a verdade do que é sentido, em momentos onde nos encontramos vulneráveis quando há o amor entre nós, humanos... De momentos aparentemente até inofensivos como pensar ou chamar o outro de "burro", até momentos absurdos quando chegamos a falar que não queremos a quem amamos... Esse hábito de mau falar, que se tornou tão corriqueiro e entranhado em nosso comportamento no planeta, ficou tão "aceitável" que chega a passar desapercebido ao dano que causa em nossos "coração"!... E, mais profundamente ainda, rins e, mais fundo, em nosso próprio sistema reprodutor - que hoje demonstra tantos casos de câncer em ambos os generos humanos!

Meus queridos, pois. Cheguei em casa e há tempos via minha filha incomodada, irritada... Eu, no meu coração de mãe querendo fazer algo e ela sem "o tempo" de querer receber... aqueles momentos que tanto conhecemos no planeta...

Quando realizei que as "gemas dos dedos" curam os abusos morais intui que isto seria um forma boa de recuperar a querida e convidei o pai dela (que não mora conosco) para um experimento. Sentamos no sofá com a filha entre nós convidando-a a receber nosso amor para curar seu coração... Enquanto a encharcamos de amor e acariciavamos todo o corpo dela com as gemas dos dedos ela ia soltando as palavras dos quandos se sentiu abusada por nós e permaneceu recebendo nosso amor expressando... Sabendo que isto tbm a cura dos males do mundo... Uma coisa linda poder ter nossos queridos de volta no coração.

Decidimos continuar com a prática que funcionou muito bem para todos nós!
Dificil foi convencer a querida pra chegar perto, mas agora todos queremos mais!!! Eba!!!!

Sou grata a todos por compartilhar os momentos queridos acordando a nossa consciência, corpo, mente e coração!
Tudo de bom a todos.

Premem (amiga, mãe, artista, cantora, uma verdadeira joia... no Carnaval Tântrico 2011, da Companhia do Ser).

Depoimentos Carnaval 2011: Paulinho

Olá para todos,

Cheguei bem ao Rio de Janeiro.

Talvez, em outra situação, eu não diria que havia chegado bem, uma vez que retornei tomado por uma grande angústia, mas que, ao mesmo tempo, trazia um pouco de felicidade, por ter descoberto um caminho a seguir. Não sei aonde este caminho vai me levar, porém aposto na tentativa, já que percebi verdade e sinceridade em tudo que vivenciamos durante aqueles quatro dias.

Um abraço carinhoso a todos,
Paulo (participante do Carnaval Tântrico 2011, da Companhia do Ser, fazendo o encontro seu ponto de partida).

Depoimentos Carnaval: Helena

Queridos...
O caminho para nós mesmos nem sempre é muito simples... às vezes eu não entendo muito os sinais e fico meio confusa com o vivido/sentido.
Sou uma pessoa de muitos pensares. Talvez porque a palavra faça parte da minha vida de forma bastante intensa. Desde criança gostava de ler e de pensar o lido. Eu e meus irmãos gostávamos de analisar livros e letras de músicas... e de ficar viajando em papos-cabeça. Trabalho com a palavra... tanto no teatro quanto na propaganda.

Às vezes percebo que o muito pensar atrapalha. Racionalizo demais... e o sentir se perde...

Mas, por enquanto, ainda preciso delas (das palavras) pra ver se eu consigo me apropriar do vivido. E, talvez, principalmente, pra eu tentar me entender. Por isso resolvi escrever pra vocês... talvez pareça meio confuso, porque ainda não está claro pra mim, mas lá vai, assim mesmo.

Sou uma pessoa de muitos pensares, mas também sou uma pessoa muito corporal. Intensamente corporal. O meu corpo pede movimento, pede presença, pede som, pede calor, pede contato, pede olhar, pede cheiros, pede gostos. E nosso encontro teve muito disso.

Nosso encontro foi mais um momento especial nesta busca de me encontrar. De entrar em contato com meus medos, de me desestabilizar, de viver o novo e de criar novas formas de estar no mundo, mas mais feliz, mais inteira, mais eu.

No encerramento dos trabalhos, estava preenchida de amor e gratidão. Mas na quarta, por acontecimentos alheios ao nosso carnaval, me senti carente. Surgiu um vazio aqui dentro. Um vazio que já conheço.

Ganhei um texto há muito tempo... e só há poucos anos compreendi na pele e na alma seu verdadeiro significado. Acho ele demais! É um trecho do livro Sidarta, em que Hermann Hesse coloca a relação do protagonista com Kamala.


“A Sidarta, que em matéria de amor era ainda um menino e tendia a lançar-se cegamente, com apetite insaciável, no gozo como que num abismo, ensinava ela, desde o princípio, o fato de que não se pode receber prazer sem dar prazer; que cada gesto, cada carícia, cada aspecto, cada parte do corpo esconde em si um segredo, cuja descoberta causará delícia a quem a fizer. Dela aprendia Sidarta que os amantes não devem separar-se após a festa do amor sem que um parceiro sinta admiração pelo outro, sem que ambos sejam vencedores tanto como vencidos, de maneira que em nenhum dos dois possa surgir a sensação de enfado ou de vazio e ainda menos a impressão desagradável de se terem maltratado mutuamente... Exercitava-se no culto das delícias, no qual, mais do que em nenhum outro, os atos de dar e de tomar fundem-se num só.”

Acredito nisso. Muito! E penso em nós...

A relação de nosso grupo foi de muito respeito, de cuidado com o outro, de doação, de admiração. Por que, então, estou de novo com sensação de vazio? Não vazio como não existência, mas como falta. O que acontece?

E me vem que talvez precise criar um espaço aqui dentro mais forte, com membranas firmes, mas maleáveis, que sustentem o que eu receber. Talvez seja isso... talvez...

É... o caminho para nós mesmos nem sempre é muito simples...

SINTO SAUDADES DE VOCÊS! Foi rápido, mas intenso. De muita cumplicidade. Tomara que a gente se encontre logo.

Bjs Helena (participante do Carnaval Tântrico 2011, da Companhia do Ser, um doce de tão carinhosa)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Depoimentos Carnaval Tântrico 2011: Escolhas

Olá a todos!
Que lindos vocês...
Estou lendo alguns depoimentos e é difícil não se deixar tocar e sentir saudades do carnaval...

Afinal, como é dar continuidade e validar todas as experiências vividas?...
Como transformar o encontro em um ponto de partida, um ponto de mutação em nossas vidas?

São todas escolhas, como foi escolha de vocês vir para o carnaval, como foi participar das vivências, como foi se disponibilizar para conhecer o diferente... são escolhas...
Continuar a nutrir e sustentar os novos vínculos é uma escolha.
Descartar e desistir também é uma escolha.
Levantar e fazer este momento, o agora, diferente e consciente é uma escolha.
Ligar o piloto automático também.
Estar no mundo e mudar nossas atitudes é uma escolha.
Não se importar é uma escolha.

Um beijo, Lili (dj do Carnaval Tântrico da Companhia do Ser)

O que é o Paraíso?


Uma noite 4 rabinos receberam a visita de um anjo que os acordou e os levou ao 7o Céu. Ali eles contemplaram o Paraíso. Quando tiveram de voltar, no caminho do Paraíso até a Terra, um dos rabinos, depois de ver o esplendor, enlouqueceu e passou a perambular espumando de raiva até o final dos dias.
O segundo rabino teve uma atitude extremamente cínica: "Ah, eu só sonhei com o Paraíso! Só isso, nada aconteceu de verdade..."
O terceiro rabino falava incessantemente no que havia visto, demonstrou sua total obsessão. Ele pregava e não parava de falar sobre o Paraíso, e no que isso significava... e dessa forma ele se perdeu e traiu sua fé.
O quarto rabino, que era poeta, pegou um papel e uma flauta, sentou-se junto a janela e começou a compor uma canção atrás da outra elogiando a pomba do anoitecer, sua filha no berço e todas as estrelas do céu. E daí em diante ele passou a viver melhor.
(Conto "os 4 rabinos", em Mulheres que Correm com Lobos)

sábado, 19 de março de 2011


Na nova programação da Companhia do Ser, tem aula de dança (Tribal Fusion Dance), aulas de yoga personalizadas, meditação com tambores (com Stham Xania), além dos tradicionais cursos...
Confira, tenho certeza que você vai aproveitar...