quinta-feira, 27 de março de 2008

RE: Jururu, caju, chá verde

“Oi Veet,

Todos vão fazer fila por esse colo.

Parece que todos que estão escrevendo deram algum salto quantico (não entendo nada disso), pois o olhar mudou. Estão falando de outro lugar…Todos falam de algo de fronteira, de limiar, de morte, de beira de praia….

Ou talvez eu esteja projetando meu momento… vamos esperar pra ver…no meu caso sinto algo tão avassalador, uma profundidade tão estranhamente profunda… meu terror, minha solidão, minha sensação de abando, minha tristeza, minhas raivas que vem das entranhas. Todos esses sentimentos deram as mãos e me veio visitar… voltei a ter infecção na garganta. minhas visceras.

E se eu as toco, jorra todo esse lixo pra cima. Sinto que o calibre aumentou porque agora consigo catalogar e entender…E meu pai cavalga em cada gota desse fél. Sempre presente.Sempre odiei meu pai e nunca soube. Apenas acreditava que tinhamos uma certa distância. Mas o odeio da forma mais profunda possivel. Eu o trancaria num quarto e o mataria de novo. Arrancaria seus dedos, suas mãos, seu saco sujo, a garganta… puta merda. Que delirio!!!!!!!!!!!o foda não é esse ódio é saber que todos suas relações foi temperada por esse sentimento que era tão inconsciente. Mas estava sempre saindo pelos vazamentos…

Ahh Veet, não saberia ainda lidar com um colo… rs”

Alex Ferraz (faz parte do grupo que se encontra mensalmente no Laboratório de Formatividade Tântrica da Companhia do Ser , se desnuda cada vez mais no grupo, mostrando todas suas faces, conhecendo todo seu ser. Faz o trabalho valer a pena.)

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